sábado, 15 de outubro de 2011

Familiocracia no poder

O jornalista Laiton Costa publicou em seu blog essa semana, a relação de pré-candidatos apoiados pela familiocracia e que deverão ser eleitos na próxima legislatura. Um artigo interessante e que merece a nossa reflexão como anda a politica em nosso Estado.

Pai ou mãe, quem estiver com mandato, banca o parente ou cônjuge e toda sorte de parentela por e além.

Veja os nomes:

A senadora Kátia Abreu, que fundou o PSD, abrigou na nova legenda o filho, Iratã, servidor estadual comissionado, que deve disputar uma vaga no legislativo. A senadora, em 2010, elegeu o filho Irajá com 39.301 votos e custo (oficial) de R$ 1.769.867,94.

O deputado federal Júnior Coimbra (PMDB) o parlamentar de maior votação no Tocantins para a Câmara, em 2010, com 69.372 votos e a terceira maior arrecadação (oficial): R$ 999.033,73, tem filiado no PMDB o sobrinho Emerson Coimbra.

O deputado federal Angelo Agnolin (PDT), que alcançou 47.542 votos em 2010, é esposo da vice-prefeita Edna Agnolin (PDT), pré-candidata à prefeitura, filiou o filho Diego Agnolin.

O deputado estadual Eli Borges (PMDB), também pré-candidato a prefeito de Palmas, tem o irmão Joel Borges secretário municipal, filiado ao partido que comanda em Palmas, também candidato.

E o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) também filiou o filho Bruno Amorim no PMDB para lançá-lo candidato ao cargo onde iniciou a carreira política que o levou ao Palácio Araguaia.

Nãoimpedimento legal nessas configurações. E como a moralidade não vinga como regra para registros de candidatos, uma vez referendadas pelos partidos, as candidaturas dos “neofiliados”  nascerão apadrinhadas. 

Um comentário:

Pr.CLAUDEMIR LOPES disse...

Pr.CLAUDEMIR LOPES presidente regional do PHS,entende que a sociedade quando elege um candidato "familiocraciado" perde a oportunidade de ter representantes com ideologias próprias.