A religião foi instituída com a finalidade de unir o homem a Deus, o que a torna em instrumento único de contato entre o material e o espiritual numa união que só ela pode promover. Mas para que isso ocorra, torna-se indispensável uma lei que defina as regras dessa relação, objetivando evitar a anarquia religiosa.
A igreja, como organização, possui estatuto próprio, o qual busca trazer em seu conteúdo o modelo de relação que melhor se ajuste ao bom funcionamento social e filantrópico, tendo em vista ser essa a razão maior de sua existência do ponto de vista humano.
Porém, quando vista como organismo vivo e espiritual o seu comportamento não pode ser regido por leis ou estatutos elaborados pelos homens, pois pode correr o risco de perder seus valores e ter sua finalidade espiritual prejudicada.
A Bíblia é para o cristão, o que a Torha é para o judeu e o Alcorão para o mulçumano. Seu código espiritual infalível. Mas as leis, sejam elas quais forem, estão sujeitas a interpretações, ora com boas intenções, ora com certas malandragens. E a Bíblia não escapou desse artifício.
Quando ligamos a televisão ou vamos a uma igreja logo percebemos que nos é proposto um tal de evangelho da prosperidade. Ali a pessoa é orientada a não correr nem se esmerar para ficar rica: precisa apenas doar o que tem para Deus e as portas se abrirão numa mega compensação pelo que foi doado.
Esses pseudo-pregadores da prosperidade orientam os cristãos a pagar o dízimo antecipado e a entregarem suas economias com o intuito de tirar as maldições, - e pasmem , "limpar o dinheiro" que estaria amaldiçoado-, e só depois de "santificado", poderá ser utilizado.
Ora, dinheiro é moeda circulante. Se for assim logo vai ser amaldiçoado novamente, e haja religiosos para santificar tanto dinheiro. Chega a ser incompreensível como o dinheiro tido como amaldiçoado seja tão cobiçado pelos líderes religiosos na sua maioria, os quais cobram pelo que cantam, pelo que pregam e pelo que ensinam, num jogo agressivo que fere de forma vergonhosa o que Jesus ensinou, “De graça recebestes, de graça dai”.
Infelizmente, principalmente em dias que antecedem as eleições, é comum surgirem certos líderes religiosos negociando os votos do rebanho de “porteira fechada”. Prática essa que já se tornou comum entre muitos. A Bíblia já previa isso quando o apóstolo Pedro, no capitulo 02, versículo 3, de sua carta, afirmou que; “Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”.
Certamente, tais atitudes é que são amaldiçoadas e não o minguado salário do trabalhador que procura a igreja em busca de conforto espiritual e por causa da ganância dos líderes religiosos, acabam por ser extorquido em sua fé. O que é lamentável. Mas Deus está vendo e o juízo não tardará.
A igreja, como organização, possui estatuto próprio, o qual busca trazer em seu conteúdo o modelo de relação que melhor se ajuste ao bom funcionamento social e filantrópico, tendo em vista ser essa a razão maior de sua existência do ponto de vista humano.
Porém, quando vista como organismo vivo e espiritual o seu comportamento não pode ser regido por leis ou estatutos elaborados pelos homens, pois pode correr o risco de perder seus valores e ter sua finalidade espiritual prejudicada.
A Bíblia é para o cristão, o que a Torha é para o judeu e o Alcorão para o mulçumano. Seu código espiritual infalível. Mas as leis, sejam elas quais forem, estão sujeitas a interpretações, ora com boas intenções, ora com certas malandragens. E a Bíblia não escapou desse artifício.
Quando ligamos a televisão ou vamos a uma igreja logo percebemos que nos é proposto um tal de evangelho da prosperidade. Ali a pessoa é orientada a não correr nem se esmerar para ficar rica: precisa apenas doar o que tem para Deus e as portas se abrirão numa mega compensação pelo que foi doado.
Esses pseudo-pregadores da prosperidade orientam os cristãos a pagar o dízimo antecipado e a entregarem suas economias com o intuito de tirar as maldições, - e pasmem , "limpar o dinheiro" que estaria amaldiçoado-, e só depois de "santificado", poderá ser utilizado.
Ora, dinheiro é moeda circulante. Se for assim logo vai ser amaldiçoado novamente, e haja religiosos para santificar tanto dinheiro. Chega a ser incompreensível como o dinheiro tido como amaldiçoado seja tão cobiçado pelos líderes religiosos na sua maioria, os quais cobram pelo que cantam, pelo que pregam e pelo que ensinam, num jogo agressivo que fere de forma vergonhosa o que Jesus ensinou, “De graça recebestes, de graça dai”.
Infelizmente, principalmente em dias que antecedem as eleições, é comum surgirem certos líderes religiosos negociando os votos do rebanho de “porteira fechada”. Prática essa que já se tornou comum entre muitos. A Bíblia já previa isso quando o apóstolo Pedro, no capitulo 02, versículo 3, de sua carta, afirmou que; “Por ganância farão de vós negócio, com palavras fingidas. Para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme”.
Certamente, tais atitudes é que são amaldiçoadas e não o minguado salário do trabalhador que procura a igreja em busca de conforto espiritual e por causa da ganância dos líderes religiosos, acabam por ser extorquido em sua fé. O que é lamentável. Mas Deus está vendo e o juízo não tardará.
Pr. João Gomes |
João Gomes da Silva é escritor, teólogo, vice presidente da academia Gurupiense de letras, Coordenador do Seminário Teológico Paulo Leivas Macalão em Colinas do Tocantins e colaborador do Jornal da Missãom. E-mail: revjoaogomes@gmail.com
2 comentários:
Graça e Paz irmão João Gomes.
Temos aqui uma bela exposição - provocante para os que amam a Deus.
Pois para quem busca um "evangelho" fast-food esse tais "pregoeiros" cairam como luva, porém aos que anseiam morar no céu os tais, sem dúvidas, são lobos devoradores.
Cabe a igreja(organismo) não fazer "vista grossa" mas "...batalhar pela fé, que uma vez foi entregue aos santos".
Prezado Pastor João Gomes.
Quero parabenizá-lo pela abordagem lúcida e bem fundamentada do assunto em tela
Postar um comentário