quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Igreja peruana protesta contra proposta de legalizar matrimônio gay

O arcebispo de Lima, se manifestou contra a proposição por parte de candidatos presidenciais de legalizar o matrimônio gay no Peru.

O Cardeal Juan Luis Cipriani, máxima autoridade católica no Peru, disse no sábado que há uma agenda oculta que quer legalizar as uniões homossexuais e desconhecer que o matrimônio é a união complementária entre um homem e uma mulher.

O programa radial Diálogo de Fé criticou as propostas de alguns candidatos presidenciais e parlamentares para legalizar o mal chamado “matrimônio gay” ou as “uniões civis” entre pessoas do mesmo sexo. Indicou que no fundo ambas são as mesmas.

O Estado peruano como instituição jurídica não é confessional e não tem que refletir as crenças de determinada religião, mas deve basear suas leis no respeito à ordem natural, disse.

“O Estado, não confessional, vê que a relação natural desde o ponto de vista antropológico, filosófico, anatômico, é que a natureza querida por Deus é a complementaridade entre um homem e uma mulher na instituição matrimonial,” afirmou.

Em 17 de janeiro passado, o porta-voz e candidato à vice-presidência do partido Perú Posible, Carlos Bruce, disse ao diário El Comercio que sua agrupação –que lidera as pesquisas-, incentivará o “matrimônio gay” se ganhar as eleições presidenciais de 10 de abril.

A proposta também recebeu o apoio de outros presidenciáveis e aspirantes ao congresso por em 2011 como Kenji Fujimori, filho do ex-presidente Alberto Fujimori.

Outros candidatos presidenciais Luis Castañeda (Solidariedade Nacional), e Pedro Pablo Kuczynski (Aliança para a Grande Mudança), se opuseram aos “matrimônios gay,” mas disseram estar a favor de uma figura legal como as “uniões civis.”

Uns 71,5% dos peruanos estão contra as bodas homossexuais, segundo uma pesquisa nacional da CPI difundida no ano passado em Lima.

Fonte: Christian Post

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